Segundo Armandio Martins, desde o início do ano, foram tapados 25 buracos por dia na prefeitura local, na zona sul da capital paulista
Por: Redação
Publicado em 15.09.2017 | 14:53 | Alterado em 15.09.2017 | 14:53
Berço histórico do país, mais do que o local onde foi dado o grito de independência do Brasil, o distrito do Ipiranga, na zona sul, é o endereço de Armandio Martins, 57. Há nove meses, ele deixou de ser apenas um morador para se tornar gestor da Prefeitura Regional do Ipiranga.
Segundo o engenheiro civil, “parece que já se passaram quatro anos” os primeiros meses de gestão dos mais 460 mil habitantes, espalhados também no Sacomã e Cursino.
“Tenho o hábito de toda manhã estar na rua com a minha assessoria, visitando lugares, conversando com a população. Eu sei o que o Ipiranga necessita”, afirma o funcionário público de 30 anos de carreira.
Martins mora a 300 metros da sede da regional e diz ter uma rotina “puxada” — uma recomendação de João Doria (PSDB) antes mesmo de ambos receberem a alcunha de “prefeitos”.
“O dia 17 de dezembro vai ficar marcado na minha vida. Foi quando anunciaram que eu seria o administrador desta região, que é minha pátria. Ele [Doria] colocou que nós tínhamos que acordar muito cedo e dormir muito tarde”, assegurou Martins, que já foi subprefeito da Lapa e chefe de gabinete do Ipiranga e do Jabaquara, além de secretário-adjunto da Secretaria de Esportes.
“Fiz uma promessa para ele [Doria] de que poderia contar comigo em três coisas: trabalho, trabalho e dedicação exclusiva à prefeitura. E é o que tenho feito com muita disciplina. Cobro isso da minha equipe também”, completa.
ENCHENTES
Segundo Armandio Martins, desde o início do ano, foram tapados 25 buracos por dia. Em comparação ao mesmo período do ano passado, é um aumento de 30%. Já no combate às enchentes, uma das promessas desde o início de sua gestão como prefeito local é limpar as 14 mil bocas de lobo e cuidar dos mais de 20 córregos.
“Passamos na mesma boca de lobo de três a quatro vezes por ano. São 21 córregos em 22 km; sete ocupados por habitações. Às vezes não temos condições de entrar para fazer a limpeza. Mas são três vezes ao ano no mesmo córrego”, assegura Martins.
INDICADORES
Embora estejam alguns dos monumentos históricos mais importantes do país, o indicador “cultura” ainda registra índices baixos, segundo o Observatório Cidadão.
O número total de salas de cinemas, por exemplo, mesmo que tenha aumentado de um para oito, entre 2006 e 2015, é apenas 0,169.
O 32xSP já mostrou os problemas sobre o Parque da Independência que, segundo o prefeito regional, está apenas sob jurisdição da regional, não sob responsabilidade. “Mas está no nosso radar. É o meu quintal, onde ando e vou passear. É um lugar histórico. Citado centenas e milhares de vezes por dia [no Hino Nacional]”, disse.
No aspecto saúde, a porcentagem de leitos hospitalares caiu nos últimos 11 anos. Embora esteja na média, com a taxa de 1,60 leitos para cada 10 mil moradores, em 2006 havia 1.209. Em 2015, eram somente 756.
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