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Subprefeitura do Jabaquara, na zona sul, possui realidades bastante distintas

Valter Souza Rege, 32, é vizinho da Subprefeitura do Jabaquara, na zona sul da capital. Apesar da proximidade, o diretor de cinema diz que não tem muito contato com a unidade administrativa “mesmo sendo pertinho de casa”. O jovem mora na Vila do Encontro, na avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, uma das principais da região. “Por aqui tem posto de saúde perto, mercado, metrô, posto de conveniência”, diz.

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Por: Redação

Publicado em 01.11.2016 | 13:36 | Alterado em 01.11.2016 | 13:36

Tempo de leitura: 2 min(s)
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Crédito: Beth Castelo/ Flickr

Valter Souza Rege, 32, é vizinho da Subprefeitura do Jabaquara, na zona sul da capital. Apesar da proximidade, o diretor de cinema diz que não tem muito contato com a unidade administrativa “mesmo sendo pertinho de casa”. O jovem mora na Vila do Encontro, na avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, uma das principais da região. “Por aqui tem posto de saúde perto, mercado, metrô, posto de conveniência”, diz.

Composta unicamente pelo distrito homônimo, o Jabaquara tem 224 mil moradores. Outro deles é o designer Samuel de Paula Gomes, 28, que vive na Vila Guaruani. Ao contrário de Rege, Gomes vive distante da subprefeitura. “Sinto falta de alguma sede mais próxima de casa para poder ir até lá e reivindicar algumas melhorias no lugar que moro”, complementa.

Embora moradores de lados opostos do distrito, que tem 14,1 quilômetros quadrados, a dupla destaca aspectos também distintos em relação à região.

“A única reclamação que tenho é sobre o hospital Saboya, que demora muito para atendimento. Mas nem sei se é a subprefeitura que cuida disso. Acho que a região que fica perto do metrô é bem valorizada e preservada. Não tenho muito do que reclamar”, diz Rege.

Já para Gomes, a região carece de mais centros culturais. “Falta acesso a eles, se por acaso houver. Seria interessante se a subprefeitura tivesse eventos que ajudassem a divulgar coletivos e trabalhos da galera da região”, pontua.

De acordo com o Observatório Cidadão de 2016, os números referentes à cultura no Jabaquara estão estagnados. Desde 2012, a região desvela muitos “zeros”.

A relação de centros culturais, casas e espaços de cultura  de show e teatros é de 0,09 para cada 10 mil habitantes. Em números absolutos, são pouco mais de três teatros e duas casas de cultura para os 224 mil habitantes.

“Escrevi um livro totalmente de forma independente e as ajudas que tive para confecção dele vieram de outro estado, do Rio Grande do Sul. A divulgação, estou fazendo de forma orgânica, aproveitando os eventos que aparecem para poder panfletar e com a ajuda do YouTube e do Facebook”, afirma Gomes.

Outro indicador mostra que o percentual de crianças nascidas vivas, cujas mães tinham 19 anos ou menos, sobre o total de nascidos vivos de mães residentes, caiu de 3.064 em 2014 para 2.991 em 2015.

Ao 32xSP, o subprefeito do Jabaquara, Elder Vieira Santos, afirma que, nos últimos dois anos, ainda sob a gestão do antecessor no cargo, houve melhorias na região em relação á saúde e à infraestrutura.

“[Fizemos] obras de contenção de margem de córrego e melhorias de calçamento de passeio. Há um conjunto de outras obras relacionadas à educação. O hospital da Vila Santa Catarina tem dedo do meu antecessor, de sua articulação e do seu esforço. A UBS da Vila Guarani também tem esforço da luta de Wander [antigo subprefeito] como subprefeito”, destaca Elder Vieira.

Ainda segundo o Observatório Cidadão, no entanto, a quantidade de UBSs (Unidades Básicas de Saúde), decresceu de oito, em 2014, para sete, em 2015– considerado abaixo da média da cidadade.

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